Vaquejada Litoral Norte-PB

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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Mano Walter: da vida de gado para os palcos de vaquejada


Quando o assunto é forró de vaquejada o cenário nordestino começa a conhecer o som e a voz inconfundível de Mano Walter. Alagoano e de uma família de músicos, o ‘vaqueiro’, como é mais conhecido, já está no seu terceiro DVD e vem sendo considerado o fenômeno das vaquejadas do Nordeste.

Em entrevista no dia 23/07/11 o cantor esteve na cidade de Aroazes (Piauí), e concedeu entrevista no hotel, na vizinha cidade de Valença (Piauí). Mano conta que desde novinho já tinha vocação para a música. Influenciado pelo tio Vavá Machado,sucesso no forró de vaquejada em Alagoas, Mano Walter montou sua primeira dupla de vaqueiros, com nome de “Mano e Deca”.
Sem muito sucesso, Mano resolveu seguir para a cidade de Maceió, onde montou sua banda e gravou seu primeiro CD e daí deslanchou de vez.
- Eu já venho de uma família de artistas e desde pequeno que componho e canto; disse Walter.
Perguntado se a vida de artista não prejudicava a paixão pela vida de gado, ele respondeu prontamente.
- A vida de gado eu nunca deixei, sabe?! Eu levo uma coisa paralela a outra. É cantando, quando tem um tempinho é dando queda em gado também, por que é de lei, vaqueiro é vaqueiro; disse o vaqueiro.
O grupo já passou por momentos difíceis na corrida pelo sucesso. Em dezembro de 2009 um acidente envolveu o ônibus da banda no estado de Alagoas. Segundo o próprio cantor, foi falha mecânica.
- Foi falha mecânica, a ignição travou o volante, mas graças a Deus ninguém teve ferimentos graves e foram só perdas materiais. Estamos bem, e queríamos agradecer esse público maravilhoso que curte o Mano Walter, por que foi esse carinho que fez com que nós levantássemos a cabeça e continuássemos na estrada, na luta; disse.
Com shows já agendados pelo Piauí, o vaqueiro já é figura conhecida em estados como Pernambuco, Sergipe e seu estado natal, Alagoas. De vaquejada em vaquejada, perguntamos se a vida de artista não atrapalha a vida de raparigueiro, e ele responde:
- Rapaz, raparigar de vez em quando é bom. Pra raparigar ninguém acha dificuldade (risos);
Flávia, cantora da banda, acompanha a banda há cerca de 6 meses e diz que é normal conviver com esse grupo enorme de raparigueiros
- É normal, todo mundo me respeita, é tudo certo; disse a cantora.

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