Mesmo sem planejar, Adjaílson Paiva chega ao topo

Em 05/12/2011 por Clara Marinho

Com a humildade de um campeão, o novo líder do Ranking Nacional de Vaqueiros Profissionais dá a receita do sucesso. “É preciso ter um bom cavalo, um bom esteira e claro, contar com a sorte”, afirma Adjaílson Paiva. Confiante e mais perto do título de Melhor do Ano, o atleta que, aos poucos, conquistou a vaga mais disputada da competição, deixou para trás os já consagrados melhores vaqueiros do Brasil na disputa da categoria Profissional durante a vaquejada do Parque Divina Luz, na noite do domingo, 04.

 

O atual melhor vaqueiro do Brasil se mostra concentrado e cada vez mais certo do que quer. – Toda essa campanha foi acontecendo naturalmente, não me programei para ser o melhor. Aconteceu, agradeço a Deus e agora quero o troféu Melhores do Ano – declarou o atleta do Grupo Canário Veículos.

Nem a presença de Neco Menezes e Celso Vitório, a troca de montaria e muito menos a forte boiada da disputa em Arapiraca-AL abalaram Adjaílson Paiva. Nas últimas rodadas do embate, ele precisou trocar de cavalo após a contusão sofrida pela Primadona Eternal MV. E, foi na sela do Destino Steel e esteirado pelo irmão Adaílton Paiva que Adjaílson conquistou seu quinto troféu de primeiro lugar na temporada 2011.

O “Negão” como é conhecido pela vaqueirama conta com, além de bons cavalos, esteira e a sorte, uma forte torcida para que ele vá para Pilar-AL com a certeza de voltar com o troféu mais cobiçado por quem é de vaquejada. Alex Araújo, Neco Menezes e Celso Vitório compõem o time das estrelas, os já consagrados melhores vaqueiros do país. Os 25 pontos que separam Adjaílson de Menezes, vice-líder, são um incentivo para aqueles que desejam ver Paiva fazendo parte dessa constelação.

O confronto final tem data e lugar certo para acontecer. Paiva e Menezes estarão, novamente, duelando pelo troféu mais valorizado do esporte do valeu o boi durante a vaquejada do Parque Martins. Em Tabuleiro do Norte-CE os competidores tem a chance de se classificarem com duas vagas. Lá, tudo pode acontecer.

Foto: Leonardo Hammey