Vaquejada Litoral Norte-PB

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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Nonato Praxedes revela porque é, pela 7ª vez, eleito o melhor

Em 22/12/2011 por Clara Marinho

Há sete anos nenhum concorrente consegue ser melhor que Nonato quando se trata de julgar boi. Sério e consciente do poder das duas palavras que mais profere durante os finais de semana, Praxedes é firme no julgamento seja ele zero ou valeu. Solicitado pelos organizadores das maiores vaquejadas do país, o potiguar encontrou, pela primeira vez, uma brecha para conseguir ir até Pilar-AL receber o troféu mais cobiçado por quem é de vaquejada. Os outros seis que ele coleciona foram recebidos por amigos, pois ele sempre esteve trabalhando no dia das solenidades anteriores.
 
Nonato diz que não há segredo algum em ser, sete vezes consecutivas, eleito o melhor juiz, considerando que o Prêmio Melhores do Ano existe há exatos também sete anos. “Basta apenas julgar a queda do boi, sem distinções, não importa quem seja o patrão ou vaqueiro. Eu julgo boi e é para a faixa que eu olho”, afirmou.
 
Natural de Caraúbas-RN, poucos são os dias que o melhor juiz de vaquejada do Brasil passa em casa com a família. De todos os fins de semana do mês, não há um em que Nonato não esteja de serviço. Geralmente sai de casa na quarta-feira e volta no domingo ou na segunda.
As andanças de Nonato pelas festas de gado, hoje com 42 anos, começaram há mais de 24. Filho do vaqueiro de campo Antonio Praxedes, aprendeu com o pai a tomar gosto por vaquejada. Seu tio Bené foi vaqueiro afamado, ganhador de vários carros. Hoje Nonato julga boi com a experiência que os anos lhe deram, com a prática dos tempos em que derrubava boi e, “graças à ajuda do cearense José Inácio”, amigo que o incentivou para o ofício.
 
Foto: Leonardo Hammey

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